domingo, 11 de maio de 2008

The Black Pimpernel

Chile, 11 de setembro de 1973. O presidente Salvador Allende é derrubado. A ditadura de Augusto Pinochet instalava-se no país com toda ferocidade, perseguindo, torturando, assassinando.

“O Cavaleiro Negro” conta a história real do embaixador sueco Harald Edelstam e de sua luta para salvar a vida de milhares de inocentes durante este período. Testemunhando torturas e abusos de autoridade, Edelstam reivindicou direitos humanos, justiça e decência, e suas ações colocaram sua vida em constante risco.

Nascido em 1913, Harald Edelstam ficou conhecido como "Black Pimpernel" durante os anos da Segunda Guerra Mundial, quando, a exemplo do empresário alemão Oskar Schindler, cuja história inspirou o famoso filme A Lista de Schindler, ajudou centenas de judeus e militantes da resistência a escapar da perseguição nazista na Noruega. No Chile, são vários os relatos da atuação decisiva do embaixador para salvar vidas e por causa disso é venerado quase como um santo entre os milhares de chilenos forçados ao exílio, mesmo sendo quase esquecido por seus próprios compatriotas.

Previsto para chegar às telas brasileiras este ano, se baseia em depoimentos de testemunhas e artigos de época colhidos durante cinco anos de pesquisas. Desde os primeiros momentos do golpe no Chile, segundo esses relatos, o embaixador Edelstam escondeu refugiados na Embaixada sueca e, dirigindo o próprio carro, saiu em expedições noturnas em busca de outros que necessitavam de abrigo. Ele ia com freqüência ao centro de detenção montado no Estádio Nacional e salvava prisioneiros da execução. Há testemunhos de que Edelstam emitia salvo-condutos, ajudou a criar documentos falsos para perseguidos do regime, entrou em contato com outras embaixadas para abrigar refugiados, coordenou ações com organizações internacionais para a fuga dos ameaçados. Na volta a Estocolmo, ele foi isolado pelos colegas no Ministério das Relações Exteriores e no fim ofereceram-lhe a embaixada na Argélia – um posto que ninguém queria. Harald Edelstam atuou segundo seu coração, e não segundo as regras diplomáticas. E isto não foi tolerado.

O título original é uma alusão ao herói fictício do livro O Pimpinela Escarlate, da Baronesa Orczy, que salvou centenas de pessoas da guilhotina durante a Revolução Francesa. Com orçamento de US$ 3 milhões, foi parcialmente financiado pela seção dinamarquesa da Anistia Internacional. Rodado em 36 locações no Chile, mostra cenários reais do golpe, como o Estádio Nacional - principal centro de tortura do regime, onde 12 mil pessoas foram encarceradas. Com 1,7 mil figurantes, inclui ainda seqüências no Palácio de La Moneda, a sede do governo bombardeada.

O filme é falado 90% em inglês e o restante em espanhol. As partes em espanhol tiveram de ser feitas pelo áudio, por isso não estão 100%. Sugestões de correções seriam, então, bem vindas. E apesar de um tom ‘novelesco’, “Black Pimpernel” constitui um resgate importante da memória de uma época e apresenta-nos um personagem pouco conhecido por nós. Atente-se também ao epílogo desta obra, um dos trechos mais significativos dela.

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